quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Boêmia - Setimentos Escuros




As vezes eu paro, correndo
E me pego confuso no mundo
Será que tudo tem uma finalidade?
Ou será que a vida é mera distração?
O silêncio me algazarra...
E a cor do dia me ofusca
Prefiro o brilho da noite
Que muitas vezes iluminou
E fez surgir o meu reflexo com sua luz
Não ter limites!
Eles fazem a vida não ter sentido...
Ou eles me protegem?
Na noite é que me encontro
E é nela que me perco pensando
Agindo ingenuamente nessa criança atraente
Que traz um espetáculo inédito a cada dia
Brilho, sombras, luzes, sons...
Com sua cor, sua!
Qual seria sua cor?
Um preto brilhante?
Um azul ofuscate?
Sua cor...
A noite me trás recordações...
É nela que encontro força, paz
É nela que enfraqueço e enfim enlouqueço
É nela, também, que encontro o medo
meu fiel amigo de longas datas
E que nunca me deixa sozinha
Muitas vezes deparo-me com a saudade
Dela eu tenho medo
Sempre me ofende com suas falsas verdades
E costuma tentar me iludir
Me sorrindo descaradamente
Sinto que ela não gosta de mim
Ela me ofende
Fujo dela quando posso
Mas nem sempre consigo
Mas sempre arrumo um jeito de distrai-la
E ela se distrai
E me atrai novamente
Inevitavelmente
Prefiro fingir
Sei!
Quero ser feliz!
A noite me dá alegria
E sei que nela se esconde a minha felicidade
Por falar nisso...
Ela cai!
Preciso ir!
Perdê-la pode ser imperdoável a mim
Boa noite!




By.: Fran Amorim
Renatta Carolina
16/09/2009

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