quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

13-12-2010

Tem certas coisas na vida que vem pra abalar nossas vidas. Dessa vez não abalou...não, de forma alguma. Exceto o momento que deparei-me com um vendaval em minha frente. Dai por diante nada mais...tudo normal e nada mais surprende. Ligações, sms, aparições, pensamentos, vontades, desejos, verdades, mentiras, tudo já se tornou comum.
Sabe aquela coisa de olho no olho, de estremecer quando você me toca, de arder em desejo quando você me abraça, de correr riscos...Pois é, tudo isso passou. Não é mais por você que choro, não é mais por você que faço as coisas mais insanas...Acabou tudo isso. De certo que ainda gosto de você(isso é fato), como pode se esquecer de alguem assim? Ai derepente, como quem não quer nada o telefone toca...e eu jamais esperava que fosse você...e eu que não queria mais resolvi querer, o desejo ardente voltou. Aventura, risco, desejo do corpo. E sem pestanejar foi a noite mas extraordinária de todas, mais confusa de todas, mais tensa de todas e por fim a mais insana. O outro dia estava mais que normal. Acordar da fantasia, voltar ao mundo real...não via a hora. E nos despedimos...nem eu te ligo e nem você me liga(NUNCA MAIS). A vida agora é mais que real e com isso acredito mais que você agora é só desejo carnal. É vontade da boca, do corpo, de aventura, de loucura.

domingo, 10 de outubro de 2010

Contemplação

Noite a dentro, perdida no tempo. Era frio. A noite estáva perfeita. Haviam estrelas no céu. Havia uma lua e nuvens. Na cidade, pouco movimento. Tava intrigada com uma coisa que sempre a intriga. Mas preferiu ignorar dessa vez. Tava triste, com saudade do que não teve, com medo do já conhecido, com desejo pelo previsível. Iria dá tudo certo. Parou no tempo depois do choque que tomou. Fora passada para trás. Não se deteve. Horas depois as coisas começaram a circular. Medo, desejo...Gotava do que estava acontecendo. Do carinho. Da proteção. Da diversão. E mais ainda do que tudo isso causava nos que estavam em volta. Provocou sentimentos tão impuros em algumas daquelas pessoas. E quis perder-se nos braços dele, dormir ao seu lado(do jeito que estavam), sentir o gosto do seu beijo, pois outrora sentira o gosto dos seus lábios encostados aos seus. Sentiu a força do olhar que penetrara a alma. Alma essa, indefesa. E quis que aquele minuto congelante, congelasse por toda eternidade. Queria estar alí por todo o tempo que lhe foi dado. A sensação de ter encontrado a metade que lhe completa em outro ser, em outra alma. Mas não é a hora certa pra serem um só. Os corações ainda não estão limpos para receberem o que um tem a dá ao outro e por isso ainda não podem serem felizes. Mas há de chegar a hora, e certamente serão um do outro. Pois já perceberam: se contemplam. E se completam.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Rainy day!

Era dia de chuva, o dia vazio, sem cores.
Ela estava só, perdida em suas confusões.
E mais uma vez ela refletia sobre a noite passada.
Não sabia como agir, não sabia o que falar e não sabia o que sentia.
Queria apenas o barulho do silêncio e as vozes do seu pensamento.
Era um estado deprimente. Ela estava só e triste.
Cadê suas cores e o brilho que iluminara semanas atrás?
Outrora eram sorrisos mesmo em dias de chuva, mesmo no cinza que os rodeavam, hoje era cada um em seu lugar.
Ela só queria poder olhar fundo nos olhos de alguém e ficar contente com o sentimento que transbordaria desses olhos.
Porque a menina alegre e tão bonita se encontrava só?
Seria o tal desamor ou o abandono que deixou essa dor?
O sentimento poderia ser comparado a dor de espetos serreados entrando-lhe no peito e saindo com uma delicadeza indescritível, mas a vida ainda ecoava em seu olhos, uma esperança que o seu amor, um dia voltaria.


Francilene Amorim (Frô)
Renatta Avelino
12/04/2010
18:52

Cecilia


Destraiu-se e deixou passar por despercebido!

Naquele dia foi a maior algazarra, confusão geral...pessoas andando de um lado pra o outro, sorrisos, sons, bebidas, confetes, carros chegando, aviões transitando no ar... e a noite a festa foi ainda maior...mulheres deslumbrentes, os homens elegantes, cada um com seu par, à meia noite os fogos de artifícios abrilhantaram o céu, que naquele dia tinha mais estrelas que o comum, elas brilhavam com mais intesidade e a lua sorria alí.

Mas ela estava destraída e não viu a festa acontecer.

Outro dia de alegriia e ela permaneceu adormecida em seus pensamentos...

O seu amor voltou, ela não notou.

Ele partiu e mais uma vez ela não viu!

E por muitas idas e vindas seu amor partiu de vez.

Ela não mais o esqueceu ou se quer conseguiu amar mais alguem!

Certo dia viu balões no céu...milhares deles, de várias cores e saiu, sorrindo e cantarolando, descalça, a segui-los por entre os campos e jamais alguem à viu outra vez e não mais se ouviu falar em Cecilia e nem do seu amor!
Renatta Avelino
12/04/2010
14:32