segunda-feira, 12 de abril de 2010

Rainy day!

Era dia de chuva, o dia vazio, sem cores.
Ela estava só, perdida em suas confusões.
E mais uma vez ela refletia sobre a noite passada.
Não sabia como agir, não sabia o que falar e não sabia o que sentia.
Queria apenas o barulho do silêncio e as vozes do seu pensamento.
Era um estado deprimente. Ela estava só e triste.
Cadê suas cores e o brilho que iluminara semanas atrás?
Outrora eram sorrisos mesmo em dias de chuva, mesmo no cinza que os rodeavam, hoje era cada um em seu lugar.
Ela só queria poder olhar fundo nos olhos de alguém e ficar contente com o sentimento que transbordaria desses olhos.
Porque a menina alegre e tão bonita se encontrava só?
Seria o tal desamor ou o abandono que deixou essa dor?
O sentimento poderia ser comparado a dor de espetos serreados entrando-lhe no peito e saindo com uma delicadeza indescritível, mas a vida ainda ecoava em seu olhos, uma esperança que o seu amor, um dia voltaria.


Francilene Amorim (Frô)
Renatta Avelino
12/04/2010
18:52

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